De acordo com a agência, o documento condena casos de “descriminação” na Crimeia, apela à Rússia para "tomar medidas e acabar imediatamente com toda a violência em relação às habitantes da Crimeia", bem como cooperar com o escritório da ONU para os direitos humanos, que espera elaborar um informe sobre a situação na península. Além disso, o documento apela a Moscou para rever a decisão sobre o chamado Congresso do Povo Tártaro da Crimeia, que é considerado por Moscou como organização extremista.
A agência France-Presse sublinha que o projeto da resolução foi apresentado pela Ucrânia com o apoio de 38 países, incluindo os EUA, o Reino Unido e a França.
"O objetivo principal da resolução – é apelar à Federação da Rússia para assegurar a observação completa das suas responsabilidades de país ocupante, de acordo com as regras do direito internacional. Também é necessário garantir o acesso seguro e livre ao mecanismo internacional dos direitos humanos na península temporariamente ocupada, para que seja possível fazer o monitoramento e informar sobre a situação, de acordo com o seu mandato", diz-se na declaração da missão ucraniana na ONU.
O representante permanente adjunto da Federação Russa na Organização das Nações Unidas descreveu este documento como unilateral, apontando que não inclui tais passos dados por Kiev em relação à Crimeia como suspensão do comércio, o corte das linhas de energia elétrica e a cessação dos serviços bancários.