O presidente filipino, Rodrigo Duterte, felicitou na quarta-feira o republicano Donald Trump por sua vitória na eleição presidencial dos EUA e expressou o desejo de trabalhar com a nova administração dos Estados Unidos na base do respeito e benefício mútuo.
"Nós dois gostamos de utilizar palavrões. Não é algo muito importante, mas nós dizemos palavrões imediatamente, somos iguais", são as palavras de Duterte citado pelo CNN. O canal de televisão também disse que, com a sua congratulação, Duterte marcou um passo para a reconciliação com os Estados Unidos.
Recentemente, o presidente das Filipinas havia dito que era hora de "dizer adeus" para os EUA. No entanto, ele afirmou também que o seu país não poderia romper totalmente as relações com os Estados Unidos, e "não é necessário ligar a política filipina com a política dos EUA".
O líder filipino é célebre por não ter medo de utilizar obscenidades se referindo aos líderes mundiais. Por exemplo, na véspera da cimeira do G20 na China, ele chamou Obama de "filho da puta" quando o líder norte-americano, durante o encontro, pretendeu abordar o tema da morte de mais de 2 mil pessoas na luta contra o crime nas Filipinas após a eleição de Duterte. Mais tarde, ele chamou de "tolo" o secretário-geral Ban Ki-moon em conexão com as declarações da ONU sobre a questão das violações dos direitos humanos no seu país. Também o Papa e o embaixador dos EUA em Manila foram alvo da "liberdade de expressão" de Duterte.
