Os dois países assinaram o acordo durante uma visita do secretário britânico de Defesa, Michael Fallon, à região ártica da Noruega, segundo informou o Ministério da Defesa norueguês, em comunicado citado pela Reuters.
"Dada a nossa proximidade geográfica e desafios comuns em relação à situação estratégica no Atlântico Norte, estamos bem posicionados para a cooperação futura na vigilância marítima", disse a ministra da Defesa norueguesa, Ine Eriksen Soereide. "A manutenção da capacidade de vigilância e de operações antissubmarinas é importante para a OTAN e para os aliados próximos", acrescentou.
Entretanto, cabe notar que, antes disso, a OTAN já vinha realizando voos militares há anos perto das fronteiras russas. Para Moscou, é o Ocidente que assume uma postura agressiva em relação à Rússia, o que fica claro com o reforço da presença militar da aliança no Leste Europeu e com os planos dos EUA de implantar um escudo antimíssil no continente, entre outras medidas consideradas provocativas pelo Kremlin.