No início de novembro, o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (EACDH) informou que os militantes raptaram 295 ex-membros de forças de segurança iraquiana e forçaram a deslocação de 1,5 mil famílias da cidade de Hammam al-Alil para Mossul.
A porta-voz do EACDH, Ravina Shamdasani, declarou na altura que "as pessoas que foram transferidas pela força ou raptadas estão sendo aparentemente usadas como 'escudos humanos' ou, dependendo das suas simpatias, são mortos pelos militantes".
A operação para libertação de Mossul, no norte do Iraque, dos terroristas de Daesh que tomaram a cidade em 2014, está em curso desde 17 de outubro. Nesta operação tomam parte forças iraquianas, milícias locais, forças curdas peshmerga, bem como as forças aéreas da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.