Em entrevista ao canal CBS, Carter afirmou que o apoio da Rússia ao governo sírio "simplesmente alimenta a violência" no país árabe.
"A Rússia apoia plenamente eles [autoridades sírias]. E eu não recomendo ao presidente que nós nos associemos com isso e trabalhemos com os russos até que eles não comecem a fazer as coisas certas", disse ele.
Ao falar da política de Washington em relação a Moscou em geral, o chefe do pentágono declarou que a Rússia se comporta "de maneira agressiva na Europa, como aconteceu na Ucrânia e na Geórgia".
As relações entre a Rússia e o Ocidente deterioram-se com a crise da Ucrânia em 2014. Além disso, Moscou e Washington sempre divergiram em relação à abordagem na Síria.
A Rússia, no entanto, repetidamente negou exercer interferência na crise ucraniana e sempre defendeu que a resolução da guerra civil na Síria deve vir do próprio povo sírio, rejeitando o apoio a grupos de oposição para derrubar o governo de Bashar Assad.