Em um artigo recentemente publicado, o jornal americano divulgou que os membros do Partido Democrata dos EUA veem na situação uma chance para reformar o partido.
Além disso, o Financial Times escreveu, citando um ex-funcionário da administração de Bill Clinton, que agora o partido está pronto para "começar tudo em uma página em branco".
Segundo o artigo, o comportamento político de Clinton durante a campanha eleitoral sofreu muitos danos pelo fato que ela por vários anos esteve vivendo em sua "bolha", só se deslocando em aviões e limusinas privadas e sempre rodeada por seus ajudantes.
Logo após ter sido divulgada a derrota eleitoral, a maioria dos democratas decidiu não se dirigir a Clinton com críticas, mas vários políticos declaram que as primárias deveriam ter sido realizadas de forma mais dura e nesse caso poderia ser eleito outro candidato que se encaixasse melhor nas atuais "tendências populistas".
"Os eleitores dela não votaram. E porquê? Porque eles não foram ativados e inspirados. As pessoas que estavam mais eufóricas eram da camarilha Clinton. Eles já estavam fazendo planos de viajar para Paris como embaixadores e de tomar seus postos na administração", disse o ex-funcionário da campanha de Hillary citado pela edição.
O ex-chefe do Comitê Nacional do Partido Democrata Howard Dean disse que queria voltar a seu posto anterior. Bernie Sanders sugeriu Keith Ellison. Atualmente há muitas esperanças no próprio Sanders, na senadora do Massachusetts Elizabeth Warren, no senador de Nova Jersey Cory Brooker e no ministro da Política de Habitação Julian Castro, divulgou o Financial Times.