Depois de derrotar nas urnas o primeiro acordo de paz firmado entre as FARC e o Governo Colombiano, a oposição do país anunciou nesta segunda-feira (14) que começou a analisar o novo texto alcançado ontem. O novo acordo trouxe alterações em aspectos como direitos da propriedade privada, o tribunal especial de Justiça e os locais de confinamento onde os rebeldes devem cumprir penas privativas de liberdade de entre 5 e 8 anos pelos crimes cometidos durante o conflito armado.
O texto alcançado foi construído com a ajuda dos "uribistas", apoiadores do ex-presidente Álvaro Uribe e principal força contrária à assinatura do acordo na primeira versão. Um ponto polêmico, porém, não foi alterado: ex-guerrilheiros vão continuar elegíveis a cargos políticos.