Os chanceleres estrangeiros que estão reunidos em Bruxelas nesta segunda-feira (14) continuam abalados com o resultado das presidenciais nos EUA. O fato gerou grandes incertezas quanto às relações entre a UE e os EUA na área da política, economia e segurança.
Anteriormente Trump caracterizou a Aliança Atlântica como uma organização "obsoleta", reiterando que ele rejeita a ideia de os EUA se tornarem um "policial mundial".
Em 14 de novembro, Junker informou que a Europa tem que se reforçar:
“I look forward to welcoming Mr #Trump to Brussels for the #NATO Summit next year” — #NATO SG @jensstoltenberg pic.twitter.com/z9aoKlQyYP
— Oana Lungescu (@NATOpress) 9 ноября 2016 г.
"Essa verdade [eleição de Trump] é ainda maior para a nossa política de defesa. O Tratado de Lisboa permite aos países-membros desenvolver suas capacidades defensivas em forma de uma cooperação permanente organizada. Acho que está na hora de aproveitarmos essa oportunidade", destacou.
So what's the difference between EU army and NATO? UK expelled from EU army? https://t.co/TcfyEXCiCr
— Ignition4Business (@PaulSammo_Ig4b) 31 октября 2016 г.
Porém, no mesmo dia, Rasmussen expressou opinião bem diferente em entrevista à BBC. Segundo ele, a discussão em torno do Exército europeu é apenas um espantalho:
"Acho que mais investimento europeu em capacidades defensivas é necessário no momento. Não precisamos de uma nova sede", destacou o ex-chefe da OTAN.
Em outubro Rasmussen informou à revista Politico:
Europe rationalising wasteful duplication of national defence budgets to boost #NATO is welcomed #BBCtw
— Philip C James (@PhilipCJames) 4 ноября 2016 г.
Until UK shrieks "No #EU Army!"
"O que é questionado aqui é o papel dos EUA como potência global, se Trump for eleito presidente dos EUA, preocupo-me, pois isso significará o fim para a ordem global liderada pelos EUA."
Durante a cúpula da OTAN no País de Gales, em novembro de 2014, todos os integrantes da Aliança assinaram um acordo se comprometendo gastar dois por centro do PIB na área militar.
That EU army that everyone wasn’t keen on sounds like a good idea now that NATO is essentially voided.
— James O'Malley (@Psythor) 9 ноября 2016 г.
Ao mesmo tempo, o atual secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, escreveu ao jornal London Observer em 13 de novembro:
"Abandoná-la não seria uma opção, nem para a Europa, nem para os EUA."