"Para alguém que está feliz, eu ouvi na Rússia: Trump ganhou – que bom, Hillary – que ruim, o que posso dizer é que (a eleição de Trump) não é presente", comunica a agência de notícias bielorrussa Belta, citando Lukashenko.
Segundo o presidente bielorrusso, o posicionamento geral da política dos EUA em relação à Rússia, se Clinton tivesse ganhado, estaria claro, mas quem ganhou foi Trump, candidato cujo slogan e ideia principais buscam fazer a América grande novamente. "Onde entraria a Rússia?", contesta Lukashenko.
"Mas qual será o lugar dos governos globais e do nosso [da Bielorrússia] eis a pergunta. Espero que não nos percamos nesse turbilhão. E nem se preocupem, não nos perderemos", assegurou o líder bielorrusso.
Aleksandr Lukashenko acredita que a relação com os Estados Unidos melhorará e se mostra esperançoso que Minsk e Washington progridam em seus diálogos.
"Temos um bom negócio com os americanos. Mantemos contato com eles, estamos conduzindo este diálogo, preservando plenamente a nossa soberania e independência. Eles perceberam que a questão ‘com a Rússia ou com o Ocidente’ não precisa ser contestada", disse ele na segunda-feira durante viagem de negócio à região de Mogilev.
EUA suspenderam as sanções contra uma lista de empresas bielorrussas, mas as restrições, todavia, estão sendo aplicadas a alguns representantes bielorrussos e a empresa Belvneshpromservice. Em setembro, Lukashenko declarou que as partes concordaram em resolver o problema da falta de embaixador no país em breve. Segundo ele, o novo embaixador dos EUA chegará em Minsk após a eleição presidencial nos EUA.