A inquirição será conduzida por um procurador equatoriano com a assistência do procurador-geral sueco Ingrid Isgren, e na presença de um investigador da polícia sueca, segundo o Ministério Público Sueco.
Espera-se que os resultados da inquirição sejam fornecidos por escrito à Procuradoria sueca.
Assange reside na Embaixada do Equador em Londres desde 2012, onde se refugiou por receio de ser extraditado à Suécia, onde é acusado de abuso sexual. O fundador do WikiLeaks nega as acusações de estupro, dizendo que são uma parte dos esforços de Washington para que ele seja extraditado para os EUA, onde ele deverá responder pelo vazamento de mil documentos muito secretos.
O Tribunal de Relação sueco manteve o mandado de detenção de Assange em setembro, embora um grupo de trabalho da ONU tenha decidido que seu encarceramento de fato foi arbitrário.