Exército sírio encontra túneis subterrâneos dos militantes a sudoeste de Damasco

© Sputnik / Ilia Pitalev / Acessar o banco de imagensSituação em Damasco, Síria
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Os militares do exército sírio descobriram uma rede de túneis subterrâneos a sudoeste de Damasco, que vêm sendo usados pelos terroristas para o transporte e armazenamento de armas, informa a agência de notícias SANA, que cita uma fonte militar.

De acordo com a fonte, o comprimento total dos túneis é de 700 metros. Eles foram descobertos na área entre os povoados de Marana e Khan-el-Sheikh (a 26 quilômetros da capital síria), que, durante muito tempo foi um dos pontos mais ativos de resistência dos militantes do grupo Frente Fatah al-Sham (ex-Frente al-Nusra, organização terrorista proibida na Federação da Rússia).

Estes túneis subterrâneos permitiam aos terroristas do Frente al-Nusra armazenar e transportar armas e munições, que, posteriormente, foram usadas em atos de sabotagem nas imediações a sudoeste de Damasco, informa a SANA.

Ao mesmo tempo, as forças governamentais continuam contendo o anel em torno da aldeia de Khan-el-Sheikh, libertando mais áreas das mãos dos terroristas. O exército foi responsável pela destruição dos postos avançados do inimigo na zona leste da cidade — em El Madzhan e Khirbet-Khan. Atualmente, desminadores estão trabalhando na região de Khan el-Sheikh para que seja dado o passo final da operação.

Anteriormente, o Exército sírio acabou com todas as rotas que permitiam aos militantes irem à Jordânia, bem como as rotas de abastecimento externo. De acordo com fontes da RIA Novosti, os militares, que estão cercados, continuam resistindo ferozmente.

O conflito armado prossegue na Síria desde março de 2011. As tropas do governo vêm confrontando militantes de diferentes grupos armados. Há diferentes dados sobre o número de vítimas do conflito. Segundo a ONU, cerca de 300 mil pessoas foram mortas em consequência do conflito.

Já o Instituto Russo de Estudos Orientais da Academia de Ciências, baseando-se em dados do órgão central de estatística da Síria, conduziu sua própria investigação, estimando a morte de 105 mil pessoas.

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