O comitê-executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) informou hoje (15) por meio de relatório anual que o Brasil está "perto de sair de uma forte recessão". O órgão, porém, ressaltou que o País vai precisar passar por um longo e duro caminho de recuperação que inclui a aprovação de medidas impopulares. Até lá, a atividade deve permanecer "fraca por um período prolongado".
28 de setembro 2016, 18:00
O FMI elogiou a PEC 55, que tenta conter os gastos do governo pelos próximos 20 anos, mas destacou a necessidade de aprovação de uma reforma na Previdência para que as medidas de contenção surtam efeito no longo prazo e propiciem a "consolidação fiscal que garanta estabilidade macroeconômica".
Neste ano, o órgão espera uma retração de 3,3% na economia. Para 2017, o FMI projeta crescimento de 0,5% frente a 2% esperado pelo governo.