“Prestamos atenção a mais uma série de manobras da OTAN e da Geórgia, nas quais participam mais de 250 militares de 13 países. Já é a terceira vez no ano corrente que tais manobras internacionais são realizadas no território georgiano, além das Noble Partner, em maio, e Agile Spirit, em setembro. Evidenciamos um aumento contínuo da escala e da intensidade do treinamento das Forças Armadas georgianas segundo os padrões da OTAN, com envolvimento ativo das forças de comando e do Estado-Maior da aliança”, manifesta o Ministério das Relações Exteriores russo.
“A Rússia considera tal atividade como uma ameaça séria à estabilidade e à paz na região. Os vizinhos da Geórgia – Abkházia e Ossétia do Sul – várias vezes também manifestaram sua preocupação. Todos nos lembramos de como as promessas sobre a pertinência à OTAN, pronunciadas na cimeira da aliança em Bucareste, levaram Tbilisi a efetuar um ataque criminoso contra os pacificadores russos e civis de Tskhinvali, em agosto de 2008”, diz-se no comunicado da chancelaria russa divulgado na terça-feira (15).
O Ministério frisou que a OTAN não esconde que a atual cooperação militar é entendida por Tbilisi como uma parte da política de ‘dissuasão’ da Rússia.
“O papel desempenhado pela Geórgia neste contexto, dificulta o processo positivo de clareamento das relações russo-georgianas”, frisa-se no documento.