Mediadores do diálogo entre governistas e oposição, o Vaticano e a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) pediram "se ponha fim à campanha de desqualificações públicas" para que as negociações em busca de estabilidade na Venezuela avancem e na tentativa de "preservar as conquistas alcançadas até agora". O pedido é uma resposta a uma intensa campanha de troca de acusações nos dois lados da crise.
A secretaria-geral da Unasul, o representante do Vaticano, monsenhor Claudio María Celli, e os ex-presidentes Leonel Fernández, José Luis Rodríguez Zapatero e Martín Torrijos acompanham o diálogo entre o governo e a oposição. No último dia 12, o presidente Nicolás Maduro e a Mesa da Unidade Democrática (MUD) assinaram a Declaração Conjunta 'Conviver em Paz', se comprometendo a encontrar soluções para os problemas políticos do país.
A oposição exige a imediata retomada do plebiscito revogatório, que poderia encerrar mais cedo o mandato de Maduro. Caso isso não aconteça, o socialista fica no poder até 2018, podendo se candidatar à reeleição.