O presidente do Sindicato de Jornalistas do Egito, Yahiya Kallash e outras duas pessoas vinculadas ao órgão foram condenados hoje por uma corte a dois anos de prisão por "abrigar fugitivos".
Kallash e os colegas Gamal Abd el-Rahim e Khaled Elbalshy foram acusados em maio de abrigar dois jornalistas procurados por protestos contra a transferência de duas ilhas do Mar Vermelho para a Arábia Saudita.
O tribunal estabeleceu fiança de 10 mil libras egípcias (pouco mais de R$2170) para que os réus respondam às acusações em liberdade. A União Europeia disse que o indiciamento dos sindicatos dos jornalistas é "um desenvolvimento preocupante".
Ativistas de direitos humanos acusam o presidente Abdel Fattah al-Sisi de dirigir um regime ultra-autoritário que tem suprimido violentamente toda a oposição desde que derrubou o presidente islâmico Mohamed Morsi em 2013.