A tecnologia ultramoderna de Hyperloop One, fornecida por uma empresa norte-americana, permitiria aos passageiros se transferirem de Helsinque a Estocolmo em apenas 30 minutos em uma cápsula deslizante se movimentando dentro do túnel a uma velocidade inédita de 1200 quilômetros por hora.
Claro que o projeto futurístico não é nada barato. A fatura para um túnel subaquático que atravesse o Mar Báltico deverá atingir 20 biliões de dólares (por comparação — a usina nuclear que será construída em Pyhajoki, na Finlândia, custará 8,5 bilhões de dólares, segundo as estimativas).
Antes de "desbravar" o mar Báltico através do Hyperloop, a Finlândia também está pronta a se tornar uma das primeiras utilizadoras da tecnologia futurística. O percurso de teste do Hyperloop talvez seja lançado entre as cidades finlandesas de Salo e Turku. Anteriormente, Salo tinha assinado uma carta de intenção com a Hyperloop One.
No futuro, a linha de 50 quilômetros entre Salo e Turku pode ser ampliada com um trecho de 140 quilômetros até Helsinque Central e o Aeroporto de Helsinque. Na fase final, se espera construir mais um trecho de 200 km que mergulhe acima e abaixo do arquipélago de Aland, no mar Báltico, entre a Finlândia e a Suécia. Se for terminado, este poderá se tornar um dos maiores túneis subaquáticos do mundo.
O preço médio de uma viagem entre as capitais nórdicas pelo Hyberloop foi anteriormente estimado em 170 SEK (por volta de 20 dólares ou 17 euros), o que pode ser comparado a uma viagem de táxi no centro de Helsinque ou Estocolmo.
Segundo diz Mikael Nyberg, diretor para assuntos de redes do Ministério de Transportes e Comunicações finlandês, as negociações preliminares devem terminar até o fim deste ano.
Além do Hyberloop para a Suécia, a Finlândia também considera construir uma rota até à cidade de Tallinn, na Estônia. O projeto mais que ousado deve reduzir a viagem entre as duas capitais de 2 horas de balsa para 30 minutos de trem atravessando o golfo da Finlândia.
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O plano grandioso inclui um túnel de 80 quilômetros através de rochas sólidas no fundo do Báltico. Embora a ideia de conectar Helsinque e Tallinn por uma via férrea tenha ganhado vasto apoio entre os políticos locais, uma pesquisa conduzida no verão de 2016 revelou duros obstáculos técnicos a serem superados.
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De acordo com a Pesquisa Geológica da Finlândia, um desafio pode ser encontrado na ponta estoniana do túnel devido aos solos macios e problemas de lençóis freáticos.
É de destacar que a ideia de ligar Helsinque e Tallinn tem de fato 100 anos de história. No Condado de Harju, na Estônia, foram encontrados desenhos de uma ponte para Helsinque, elevada por balões, datados dos anos 70 do século XIX.
