“As delegações do governo e as FARC concordaram em assinar o acordo final de 12 de novembro para o fim do conflito e a construção de uma paz estável e durável na quinta-feira, 24 de novembro, às 11h (14h de Brasília) no Teatro Colón de Bogotá”, anunciaram os negociadores das duas partes em um comunicado conjunto.
O novo pacto substituirá o acordo anterior, que foi rejeitado pelos colombianos em um plebiscito realizado em outubro.
Com o fracasso da consulta, as partes mantiveram intensas negociações em Havana durante nove dias.
Além disso, inclui esclarecimentos sobre o combate ao narcotráfico, obriga a guerrilha a entregar todos seus bens para indenizar as vítimas e estabelece que a implementação dos acordos será feita sem colocar em risco a estabilidade fiscal do país.
O texto alcançado foi construído com a ajuda dos "uribistas", apoiadores do ex-presidente Álvaro Uribe e principal força contrária à assinatura do acordo na primeira versão. Um ponto polêmico, porém, não foi alterado: ex-guerrilheiros vão continuar sendo elegíveis a cargos políticos.