Na semana passada, o chefe do Comitê de Serviços Armados do Senado, John McCain, chamou os planos de Trump de cooperação com Moscou de "inaceitáveis". A mesma opinião foi expressa por um outro senador, Lindsey Graham, do Partido Republicano.
"A Rússia está se comportando mal no palco internacional e deve ser refreada. Ele (Trump) é o comandante-em-chefe, mas o Congresso também tem o direito de votar e influenciar esta questão", disse Graham.
Lindsey Graham também planeja insistir no aumento da ajuda financeira aos aliados europeus para a "contenção" da Rússia. Além disso, o Senado está tentando "punir" Moscou por seu suposto envolvimento nos ataques cibernéticos nos Estados Unidos e as publicações de documentos secretos.
"O Congresso está tentando influenciar ao máximo a política em relação à Rússia, mesmo antes de esta ser formulada", comentou o vice-presidente do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, Heather Conley.
O Washington Post observa que a luta que está começando se tornará o primeiro teste à capacidade de Trump de mudar a política externa dos EUA contra a vontade das elites.