No acumulado de 12 meses, o indicador também é inferior se comparado ao do ano passado: 7,64% contra 8,27%.
O IPCA-15 é a tomada quinzenal de preços, realizada de 14 de outubro a 14 de novembro (mês de referência) com os vigentes de 15 de setembro a 13 de outubro. O indicador acompanha as despesas de famílias com rendimento entre um a 40 salários mínimos. O índice tem quase a mesma metodologia usada pelo Banco Central para estimar metas de inflação e varia apenas na periodicidade e abrangência geográfica.
A queda no preço dos alimentos, que até então vinham pressionado a inflação no país, voltou a acontecer em novembro, repetindo o freio das remarcações verificadas em outubro. O grupo alimentos e bebidas chegou a registrar deflação (inflação negativa) de 0,06%, puxado principalmente pela queda de preços do leite longa vida (-10,52%), feijão carioca (-11,84%), tomate (-6,61%) e cenoura (-4,31%).
Alguns alimentos, no entanto, apresentaram alta de preços, caso do açúcar (3,73%), pescados (3,91%) batata inglesa (3,26%), cerveja (2,36%) e carnes (1,43%). Segundo alguns analistas, a alta do IPCA-15 este mês poderia ser menor não fossem os aumentos registrados no grupo saúde e cuidados pessoais, que mostraram elevação de 0,68%.
Por estados, as maiores altas ficaram em Recife (0,55%), Rio de Janeiro e São Paulo (ambos com 0,29%), enquanto Goiânia chegou até a registrar pequena deflação (-0,03%).