O novo acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) será assinado amanhã (24), em Bogotá, anunciou o presidente do país, Juan Manuel Santos. Mesmo assim, opositores estão descontentes com o procedimento a ser utilizado para validá-lo.
Uribe discursa principalmente sobre os pontos em que ex-guerrilheiros se tornarão elegíveis para cargos públicos e a suposta "impunidade" garantida pelo texto a quem cometeu crimes em nome da guerrilha. Ele pede a realização de um novo referendo.
"Nós dissemos, de acordo com a palavra empenhada pelo presidente da República e segundo a sentença da Corte Constitucional, que deve prevalecer o referendo popular, seja de todo o acordo ou pelo menos desses temas sensíveis sobre os quais não há acordo", disse Uribe, em uma declaração divulgada pelo Centro Democrático.
O novo acordo será referendado pelo Congresso colombiano, de acordo com o anunciado ontem (22). Nem o governo nem as FARC querem correr o risco de verem os esforços em torno do texto serem novamente recusados pela população colombiana em caso de novo plebiscito.