O projeto de resolução foi apresentado pela deputada polonesa Anna Elzbieta Fotyga. O documento afirma que a Rússia faz propaganda contra a União Europeia.
Os autores do documento comparam as ações de contenção da Federação da Rússia à resistência ao grupo terrorista Daesh (que é proibido na Rússia e faz parte da lista de organizações terroristas das Nações Unidas).
De acordo com a publicação oficial EU Observer (Observador da UE), Bruxelas pode destinar uma verba de 1 milhão de euros (R$ 3,6 milhões) ao grupo de trabalho encarregue da contenção da Rússia na área midiática.
O documento, que não gera obrigações formais para os países da União Europeia, insiste que a Rússia "está usando de uma maneira agressiva um vasto leque de ferramentas e instrumentos" para enfraquecer a União Europeia.
As "ferramentas" e os "instrumentos" são, alegadamente, os partidos europeus da oposição, que recebem, de acordo com a resolução, financiamento das autoridades russas.
A lista das "ameaças" inclui a agência de notícias Sputnik, o canal de televisão RT, a fundação Russky Mir (Mundo Russo) e a Agência Federal para Assuntos da Comunidade dos Estados Independentes, Compatriotas Residentes no Estrangeiro e Cooperação Humanitária Internacional (Rossotrudnichestvo).