Após se reunir com o Ministro da Fazenda Henrique Meirelles, Pezão disse que uma das principais medidas discutidas com o governo é a possibilidade de antecipar novamente a receita através da securitização de ativos, mas para isso vai ser preciso a autorização do Tesouro Nacional.
"O Rio não quer um tratamento diferenciado. Nós apresentamos uma série de medidas que o Tesouro Nacional está estudando de que nós podemos cobrir esse déficit nosso com uma securitização de ativos, de royalties de petróleo, de dívida ativa, que ontem (22) discutimos no Congresso Nacional e está sendo aprovado, ações de empresas estatais. Estamos apresentando ativos onde podemos securitizar e ter esses recursos para nós realizarmos os pagamentos, principalmente dos funcionários."
Henrique Meirelles ainda chegou a dizer que os recursos seriam usados para o Rio Previdência regularizar o pagamento das aposentadorias, evitando que o Estado precise colocar recursos na previdência, desafogando um pouco a situação fiscal do Rio.
A equipe econômica e o presidente Michel Temer se reuniram na terça-feira (22) com governadores e fecharam um acordo que prevê a liberação de R$ 5 bilhões da União para estados e o Distrito Federal, relativos à multa da repatriação de ativos do exterior. Porém, segundo o governador do Rio, uma das exigências que o governo federal tem feito ao estados é o ajuste fiscal. Pezão informou, que de acordo com o Tesouro Nacional para liberar os R$ 5 bilhões, os estados precisam aderir à reforma da Previdência Social. A expectativa é a de que o pacto de ajuste fiscal seja concluído até o início da próxima semana.