O julgamento foi marcado pela presidente do STF, Cármen Lúcia. O relator do processo é o ministro Edson Fachin. Caso a denúncia seja aceita, Renan se tornará réu no Supremo.
De acordo com a Agência Brasil, a denúncia, que tramita no STF desde 2013, indica que Renan teria usado o lobista de uma empreiteira para pagar pensão a uma filha que teve fora do casamento. Além disso, o parlamentar é acusado de ter adulterado documentos para justificar os pagamentos. O caso foi revelado em 2007.
Renan nega as acusações e sua defesa sustenta que ele “já esclareceu todos os fatos relativos a esta questão e é o maior interessado no esclarecimento definido do episódio”. A assessoria de Renan indica, ainda, que o parlamentar “foi o autor do pedido de investigação das falsas denúncias em 2007, há quase dez anos”.
Em fevereiro deste ano, o ministro Edson Fachin já havia pautado a ação para julgamento mas, no mesmo mês, foi retirada da pauta depois que a defesa de Renan Calheiros apresentou um recurso alegando a existência de uma falha na tramitação do processo.