"Um grupo de terroristas armados atacou um dos nossos postos de controle no norte do Sinai", disse um porta-voz militar egípcio. "Um ataque com carro-bomba, os confrontos que se seguiram e a explosão de um veículo causou a morte de oito membros das forças armadas", informou a nota, acrescentando que os militares mataram três dos atacantes.
Entretanto, houve relatos conflitantes sobre o ocorrido.
Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo ataque por parte de nenhum grupo. No entanto, uma insurgência islâmica na península do Sinai, acidentada e pouco povoada, vem ganhando proporção desde que os militares derrubaram o presidente Mohamed Mursi (que pertencia à Irmandade Muçulmana, o movimento islâmico mais antigo do Egito) em meados de 2013, após protestos em massa contra seu governo. Este grupo insurgente prometeu fidelidade ao Estado Islâmico em 2014, adotou o nome de Província do Sinai e é responsável pela morte de centenas de soldados egípcios e policiais desde então.