O documento, assinado durante a visita do presidente israelense, Reuven Rivlin, à Índia, na última semana, finaliza um acordo aprovado há um ano pelos dois países. A decisão pela compra foi feita depois que as Forças Armadas indianas desistiram de esperar por uma definição dos seus cientistas sobre o prazo necessário para o país desenvolver seus próprios drones militares.
Thank you @RashtrapatiBhvn & @PMOIndia for your hospitality and warm welcome. Our two nations will continue our fruitful cooperation. pic.twitter.com/5FXii8G3bq
— Reuven Rivlin (@PresidentRuvi) 15 ноября 2016 г.
Recentemente, a Organização de Pesquisa e Desenvolvimento da Defesa da Índia anunciou que o drone nacional Rustom 2, que fez o seu primeiro voo na semana passada, não poderia ser transformado em um veículo de combate, pela impossibilidade de comportar sistemas de mísseis.
"A Índia ainda tem um grande caminho pela frente. A China é a maior fabricante de drones civis no mundo. EUA e Israel são líderes na arte dos veículos aéreos não tripulados (VANT) militares. A Índia deve buscar o apoio de Israel para desenvolver seus VANT", afirmou o marechal indiano reformado Anil Chopra.
Fontes familiarizadas com a negociação disseram à Sputnik que Tel Aviv ofereceu a Nova Deli a possibilidade de desenvolvimento conjunto de uma versão avançada do Heron, cujo modelo mais antigo, sem armas, já é utilizado pelas Forças Armadas da Índia.