Os exercícios navais Swenex, realizados na área marítima entre Estocolmo e a ilha de Gotlândia, no mar Báltico, tiveram "visitantes inesperados", relatou o jornal sueco Dagens Nyheter.
Os drones observados estavam equipados com luzes de navegação visíveis na escuridão, o que levou à especulação de que por trás da invasão estaria uma "grande superpotência", a fim de demonstrar abertamente que tinha capacidade de vigiar a defesa sueca.
Avistamentos semelhantes de drones ocorreram duas vezes no início deste ano. Em julho, drones não identificados sobrevoaram o exercício naval BALTOPS, quando as forças suecas e norte-americanas treinavam na ilha de Uto, no arquipélago de Estocolmo.
Um segundo incidente ocorreu durante um exercício da Força Aérea sueca em setembro. Um drone teria voado sobre a base aérea de Hagshult no condado de Smalanda, que levou a uma suspensão provisória dos voos.
A propósito, pouco depois do incidente sueco, as Forças Armadas finlandesas admitiram também ter avistado veículos aéreos durante exercícios militares.
"As Forças de Defesa finlandesas possuem informações sobre a atividade de drones em zonas militares e de exercícios, mas esses incidentes não resultaram no mesmo tipo de interrupções que na Suécia", comentou o coronel finlandês Vesa Mantyla à televisão local Yle.
De acordo com o coronel, a maioria dos casos está ligada a drones utilizados para passatempos e vídeos amadores. No entanto, ele se absteve de responder à pergunta direta se potências estrangeiras poderiam ou não estar por trás da vigilância, assegurando, no entanto, que os casos não representavam perigo para as Forças de Defesa.