Na sexta-feira (25), um tribunal de Kiev adiou até a próxima semana o questionamento das antigas forças de operações especiais a respeito dos supostos assassinatos de civis na Euromaidan, depois que manifestantes impediram um comboio com oficiais de sair da prisão.
Cinco policiais das forças de operações especiais são acusados de matar pelo menos 100 manifestantes e ferir cerca de 600.
Yanukovych, que vive no exílio na Rússia, deve ser interrogado como testemunha no caso. Um tribunal da cidade russa de Rostov vai organizar uma vídeoconferência com Kiev.
"Todas essas investigações mostraram que tudo isso, incluindo o protesto da Maidan, surgiu de mentiras, falsificações e de uma propaganda bem preparada", disse Yanukovich em uma entrevista coletiva em Rostov. Além disso, o Ministério Público Geral da Ucrânia suspeita que o presidente exilado esteja envolvido em oito processos criminais.