Após a denúncia de Calero de que o ex-ministro Geddel Vieira e Michel Temer o teriam pressionado para autorizar uma obra que favorecia um interesse pessoal do ex-ministro da Secretária do Governo, a polêmica tomou uma proporção muito grande e aumentou a pressão sobre o presidente. Em sinal de tentar estancar a crise, Geddel resolveu renunciar ao cargo.
"O interesse privado do ministro Geddel em um apartamento de luxo virou um problema da cúpula do governo", disse o líder do PSOL na Câmara, Ivan Valente, ao comentar que o presidente foi "condescendente" ao não demitir o ex-ministro da Secretária do Governo.
A acusação diz que tanto Geddel Vieira quanto Michel Temer praticaram crimes de tráfico de influência e advocacia administrativa.
“Espero que a Câmara abra o processo de impeachment. O presidente da Câmara tem que levar esse caso a sério. A possibilidade de a insatisfação popular crescer é grande”, acrescentou Valente.
Feito 👊 pic.twitter.com/qhfTeoXFXE
— Humberto Costa (@humbertocostapt) 28 ноября 2016 г.
Agora, o pedido precisa ser aceito pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), aliado do presidente, que, por sua vez, já declarou não ver no caso motivo para o impedimento de Temer.
No caso do pedido ser aceito, é preciso que ao menos dois terços dos deputados apoiem o impeachment para que o processo seja instalado.