Inicialmente, a equipe partiria nesta segunda-feira (28), em um voo fretado saindo diretamente de Guarulhos, em São Paulo. Porém, a Anac não permitiu a operação de fretamento. Com isso, a Chapecoense e outros passageiros, incluindo jornalistas seguiram em um voo de carreira da companhia boliviana BoA até Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, e de lá pegou o avião fretado da companhia LaMia, que partiria do aeroporto de Cumbica e que acabou sofrendo o acidente na madrugada desta terça-feira (29).
De acordo com o comunicado, a Anac reafirma que foi pedido o voo da empresa boliviana LaMia Corporation para fazer o transporte do time de futebol Chapecoense para a Colômbia e que este pedido tinha sido negado pela Associação devido as normas do Código Brasileiro de Aeronáutica e na Convenção de Chicago, responsável pelos acordos de serviços aéreos entre os países.
"O acordo com a Bolívia, país originário da companhia aérea Lamia, não prevê operações como a solicitada. A ANAC informou ao solicitante do voo que o transporte poderia ser realizado por empresa aérea brasileira e/ou colombiana, conforme a escolha do contratante do serviço, nos termos dos acordos internacionais em vigor."
A Anac diz ainda que se solidariza com os familiares das vítimas do acidente.