Presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, comunicou que se destituirá logo que o Parlamento sul-coreano elabore um plano de transição segura do poder, diz a agência Associated Press.
"Eu entrego a decisão sobre meu destino, inclusive no que se trata da redução do meu mandato, às mãos da Assembleia Nacional. Se tanto o partido no poder, como os partidos de oposição discutirem e chegarem a um plano que diminua o alvoroço nos negócios do Estado e garanta uma transição segura do poder, eu deixarei o cargo presidencial de acordo com este plano e os procedimentos estabelecidos pela lei", manifestou Park Geun-hye na terça-feira (29).
Além disso, também houve especulações que Choi Soon-sil alegadamente teria se apropriado de 70 milhões de dólares, ou seja, de uma parte da fortuna de grandes empresas sul-coreanas, visando comprar bens imóveis e pagar a educação da sua filha em uma das universidades mais conceituadas da Coreia do Sul.
Segundo comunica a agência Yonhap, a principal força de oposição no pais, o Partido Democrata, rechaçou a proposta de Park Geun-hye de se destituir no âmbito de um plano concebido pelo parlamento, chamando-o de uma tentativa de escapar ao impeachment.
O partido adiantou que continuará realizar seu plano de impeachment da presidente.