Konashenkov chamou a atenção para o silêncio do assessor do Representante Especial Adjunto do Secretário-Geral da ONU para os Assuntos Humanitários, Jan Egeland, bem como de representantes dos EUA, Grã-Bretanha, França, Alemanha e várias organizações internacionais, que nas últimas semanas “exigiram de forma insistente que comboios com ajuda humanitária conseguissem ter acesso a bairros controlados por rebeldes no leste de Aleppo”.
“No entanto, revelou-se que, passados dois dias após a libertação de mais de 90 mil habitantes do domínio terrorista em Aleppo, não houve qualquer solicitação de ajuda humanitária por parte do representante especial da ONU Staffa de Mistura, ou das chancelarias da Grã-Bretanha e França e do Departamento de Estado dos EUA” – disse Konashenkov.
Nas suas palavras, paradoxalmente, isso acontece exatamente quando as condições para a prestação de ajuda humanitária, na ausência de combatentes, são as melhores possíveis. “Pelo visto, essa ajuda era destinada a outras pessoas que também moravam em regiões no leste de Aleppo” – disse.