De acordo com Mendonça Filho, o Ministério da Educação foi destruído por vândalos mascarados armados com pedaços de ferro e pedras, e ele exige a punição dos culpados.
"Eu vou encaminhar as autoridades competentes, seja Polícia Civil, Polícia Federal para que se apure os que são culpados por tamanha agressão ao patrimônio público e destruição. As entidades e pessoas que foram parte desse processo de vandalismo tem que ser responsabilizadas criminalmente, porque isso realmente não pode acontecer. Intolerância, violência tem sido a prática política de alguns grupos radicais, que nós temos que enquadrar dentro daquilo que estabelece a Legislação brasileira"
Segundo a Segurança do Distrito Federal, o protesto do lado de fora do Plenário onde era realizada a votação em primeiro turno da PEC 55, reuniu cerca de 10 mil pessoas, mas os organizadores calcularam 50 mil. O gramado em frente ao Congresso Nacional estava lotado, quando um grupo virou o carro de uma emissora de televisão.
Em resposta, a Polícia dispersou a multidão lançando bombas de gás lacrimogênio, gás de pimenta e bombas de efeito moral até a região da Catedral de Brasília, num raio de cerca de 1,5 quilômetro.
Houve enfrentamento entre parte dos manifestantes e policiais militares, o que resultou na destruição de carros queimados ou virados, depredação e barricadas com lixo no meio da rua.
Durante o confronto, o corpo de bombeiros atendeu 40 pessoas levemente feridas e outras quatro pessoas foram conduzidas a delegacia. Dois policiais ficaram feridos.
Mesmo com o protesto e conflitos, a PEC 55, que vai limitar os gastos públicos por um período de 20 anos, acabou aprovada em primeiro turno por 61 votos a favor e 14 contra.