Uma força-tarefa com cerca de 80 mil militares das Forças Armadas também participa do mutirão de limpeza em 1,3 mil organizações militares espalhadas por todo o país, incluindo quartéis, museus, clubes e escolas militares.
O Ministério da Saúde lançou a campanha "Um simples mosquito pode marcar uma vida – um simples gesto pode salvar" para conscientizar a população sobre as consequências das doenças causadas pela chikungunya, zika e dengue.
O Presidente Michel Temer deu início pessoalmente as ações de combate ao mosquito. Temer participou de uma conferência nesta sexta-feira (2), com os gestores dos estados do Rio Grande do Sul, Roraima, Rio de Janeiro, Goias e Rio Grande do Norte. O presidente convocou a população a agir para eliminar possíveis focos do mosquito. Segundo Michel Temer, o combate ao mosquito não é uma tarefa difícil, mas é preciso a participação e o engajamento de todos.
"Eu tive a satisfação de participar de uma videoconferência com vários estados brasileiros, houve salas de situação reveladores do combate que se faz ao mosquito em todo o Brasil. O país todo está mobilizado para evitar os malefícios que o mosquito causa a saúde das pessoas. Convenhamos é uma campanha importante que não tem grandes dificuldades, porque basta que cada criança na escola, cada adulto chegando em casa ou no seu trabalho verifique se não há água empossada. Do ano passado para cá já houve uma redução de 5% da doença dengue e nós esperamos que no ano que vem quando empreendermos uma nova Campanha nós possamos dizer que este índice aumentou substancialmente."
Ao participar de ações, no Pará, do dia D da campanha nacional de mobilização contra o Aedes, o Ministro da Integração, Helder Barbalho também enfatizou a importância da participação da população que precisa ficar atenta contra os focos do mosquito.
"Hoje é o dia de conscientização, de mobilização, um chamamento nacional. Cada brasileiro precisa compreender que o combate ao Aedes precisa ser uma causa de cada um de nós. O governo federal, estadual, os municípios precisam fazer sua parte e a população deve cobrar que seja feita a parte institucional, mas cada cidadão precisa com um simples ato diariamente verificar se dentro de sua casa, no trabalho e escola não há qualquer tipo de possibilidade de ali ter um foco. Se não combatermos o foco, nós perderemos esta guerra, que seguramente se não for vencida nós teremos amigos e familiares, amigos que virão a óbito ou estarão sendo mais uma parte dos índices que cada dia aumentam, daqueles que pegam dengue, zika, chikungunya."
O Ministro da Saúde, Ricardo Barros deixou um recado nas redes sociais sobre o combate ao Aedes para os brasileiros.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, O Brasil registrou, até 22 de outubro de 2016, 1.458.355 casos de dengue. No mesmo período de 2015, esse número era de 1.543.000 casos, o que representa uma queda de 5,5%. Considerando as regiões do país, Sudeste e Nordeste apresentam os maiores números de casos, com 848.587 casos e 322.067 casos, respectivamente. Em seguida estão as regiões Centro-Oeste (177.644), Sul (72.114) e Norte (37.943).
No país, foram registrados 251.051 casos suspeitos de febre chikungunya, sendo 134.910 confirmados. No mesmo período, no ano passado, eram 26.763 casos suspeitos e 8.528 confirmados. Ao todo, 138 óbitos registrados pela doença.
Em relação ao vírus Zika, foram 208.867 casos prováveis, até o dia 22 de outubro, o que representa uma taxa de incidência de 102,2 casos a cada 100 mil habitantes. Foram confirmados laboratorialmente, em 2016, três óbitos por vírus Zika. Em relação às gestantes, foram registrados 16.696 casos prováveis em todo o país.