A Organização das Nações Unidas não forneceu qualquer assistência humanitária após a libertação da parte oriental de Aleppo, disse na sexta-feira (2) o porta-voz do Ministério da Defesa russo, major-general Igor Konashenkov.
"Infelizmente, não há nenhuma assistência humanitária da ONU nas áreas libertadas de Aleppo oriental", destacou Konashenkov.
Ele indicou que o Ministério não tinha conhecimento de 30.000 residentes que teriam fugido de Aleppo oriental e que estariam recebendo assistência humanitária, número estimado pelo enviado especial da ONU para a Síria, Jan Egeland, na quinta-feira (1).
Igor Konashenkov espera que "em vez de acusações infundadas, Egeland inicie a atividade real para prestar apoio humanitário aos residentes de Aleppo oriental".
"Após a libertação pelas tropas governamentais sírias de mais de 40 por cento dos bairros orientais da cidade, onde residem cerca de 90.000 pessoas, todas as propostas da ONU de fornecimento de apoio humanitário a Aleppo pararam", disse Konashenkov.