Em nome do Presidente Hugo Chavez (1954-2016), Maduro pediu que o seu homólogo uruguaio corrija a situação.
“Em nome do comandante Hugo Chávez, que gostava tanto que você, Presidente Tabare, não faça isso à Venezuela… vamos conversar", disse o presidente durante uma reunião presidencial em Caracas, transmitida pela emissora Venezolana de Television.
Em sua opinião, o Brasil, Argentina e Paraguai "impuseram com mentiras" ao governo do presidente Tabaré, um "golpe" contra a Venezuela no Mercosul.
“O governo brasileiro, também de golpista, e a extrema-direita argentina, impuseram uma decisão ideológica, uma perseguição ideológica que estamos sofrendo no Mercosul", disse Nicolás Maduro.
O presidente da Venezuela fez as declarações em relação a um comunicado enviado por outros membros do bloco regional, nesta sexta-feira, para informar a suspensão do país na organização por supostamente não de aderir a um conjunto de resoluções.
Além disso, Maduro solicitou a convocação de uma sessão plenária do bloco para defender o direito do seu país de pertencer ao Mercosul como membro pleno.
Maduro repudiou o fato de ter recebido a notícia sobre a sua "suspensão ilegal" através do jornal brasileiro Folha de São Paulo, e somente depois ter recebido um documento "assinado pelos embaixadores" dos membros do bloco.
"A Venezuela nunca foi convocada para expressar a sua posição perante os parceiros do Mercosul", disse o presidente, lembrando que seu país foi integrado ao bloco em uma plenária presidencial, e que a sua suspensão deveria acontecer em reunião similar.
Esta situação, enfrentada pela Venezuela, disse Maduro, foi impulsionada pelos EUA. O líder venezuelano afirmou que o seu país tomará medidas legais cabíveis.