A ligação de 10 minutos foi a primeira conversa formal entre um líder dos Estados Unidos e de Taiwan, desde 1979, quando o então presidente Jimmy Carter mudou o reconhecimento diplomático de Taiwan para a China, reconhecendo Taiwan como parte de "uma China única".
O Ministério das Relações Exteriores da China disse ter apresentado "representações severas" com o que chamou de "lado relevante dos EUA", instando a cuidadosa manipulação da questão de Taiwan para evitar quaisquer distúrbios desnecessários nos laços.
Mais cedo, o chanceler chinês Wang Yi culpou Taiwan pela conversa, ao invés de Trump.
"Este é apenas o lado taiwanês engajando-se em uma ação mesquinha e não pode mudar a estrutura de 'uma China única' já formada pela comunidade internacional. Eu acredito que não vai mudar a longa política do governo dos Estados Unidos", afirmou.
Trump se defende
Na noite de ontem, o presidente-eleito dos EUA se defendeu das acusações. Pelo Twitter, Trump disse que foi Tsai quem ligou para ele e ainda criticou a postura da politica externa norte-americana. "Interessante como os EUA vendem bilhões de dólares de equipamento militar a Taiwan, mas eu não deveria aceitar uma ligação de congratulação", disse.