Mais cedo, o jornal britânico Daily Mail divulgou um comunicado da porta-voz da premiê do Reino Unido, Theresa May, em relação à situação na Síria, onde se afirma que a Rússia supostamente estará "impedindo as entregas de ajuda humanitária para os habitantes da cidade cercada de Aleppo, sem acordar um cessar-fogo".
Foram libertados mais de 90 mil civis. Além disso, cerca de 28 mil pessoas — metade das quais são menores — conseguiram fugir dos bairros orientais de Aleppo, invadidos por radicais, para as zonas seguras da cidade.
Durante todo este período, os habitantes da zona oriental têm diariamente recebido ajuda humanitária, medicamentos e roupas para se protegerem do frio, tudo sendo enviado pelo centro de reconciliação entre as partes beligerantes, criado e apoiado pela Rússia.
"Ao longo de todos os anos da guerra na Síria, o Reino Unido não destinou nem um grama de farinha, nem um comprimido, nem um colchão para ajudar os civis. Por isso, se o governo britânico está verdadeiramente disposto a fornecer ajuda humanitária aos habitantes dos bairros orientais — há todas as condições para isso, a.minha pergunta é para onde é que ela [a ajuda humanitária] sumiu. Se não há nenhuma ajuda a Aleppo da parte britânica — não atrapalhem o trabalho dos outros", frisou Konashenkov.
"Após declarações tão estranhas, surge-me uma questão: de quem era a opinião expressa pela porta-voz de Theresa May — dela própria ou da sua chefe? Parece que devido à russofobia o governo britânico perdeu uma percepção objetiva daquilo que se passa na Síria, inclusive em Aleppo", disse o major-general.