Em e-mail enviado ao Tribunal Estadual, Stein disse que "as pessoas que pedem esta recontagem são as pessoas comuns, com meios financeiros normais. E isso não lhes permite pagar um milhão de dólares requerido pelo tribunal". Ela completou pelo Twitter:
"A #Recontagem2016 é tão dispendiosa por causa dos dirigentes eleitos que sempre se negaram a financiar um sistema de votação digno do século XXI", afirmou a ex-candidata do Partido Verde.
Os representantes de Donald Trump argumentam que a recontagem colocaria a Pensilvânia em "grave risco" de que os seus representantes no colégio eleitoral, que deve designar formalmente o presidente a 19 de dezembro, não chegassem a ser certificados antes da data limite de 13 de dezembro. Eles tentam impedir a manobra de Stein no estado em que a margem de diferença de votos entre o presidente-eleito e a candidata democrata, Hillary Clinton ficou em aproximadamente 30 mil.
Pelo Facebook, Trump chamou a iniciativa de Stein de um "golpe para arrecadar dinheiro".
On Monday, I will escalate #Recount2016 in PA and file to demand a statewide recount on constitutional grounds. The people deserve answers.
— Dr. Jill Stein (@DrJillStein) 4 de dezembro de 2016
— Dr. Jill Stein (@DrJillStein) 4 de dezembro de 2016
Caso sejam encontradas irregularidades na votação, a recontagem poderia mudar os rumos da eleição norte-americana, já que acontece em estados considerados chave e sem clara tendência ideológica pró-democrata ou pró-republicana. A campanha de Hillary está apoiando e acompanhando a recontagem.