A decisão foi considerada "chocante" pela imprensa do país, que não antecipou a desistência de Key do cargo.
Ele agradeceu aos apoiadores de seu governo, bem como ao eleitorado de Helensville, que o elegeu pela primeira vez para um cargo público. Key completou o anúncio dizendo que tinha sido "um privilégio para servir" o país.
O agora ex-primeiro-ministro disse que permanecerá no Parlamento por tempo suficiente para evitar uma nova eleição, mas que renunciará também como deputado antes das próximas eleições. Key afirmou ter desistido "esperando e acreditando que a Nova Zelândia tinha sido bem servida pelo governo que liderava". O dólar neozelandês caiu mais de um quarto de um centavo após o anúncio (as bolsas já abriram no país).
As razões para a renúncia não ficaram claras. Ao longo da coletiva de imprensa convocada por ele, Key disse que "nunca se viu como um político carreirista" e que "nunca quis que seu sucesso fosse medido pelo tempo que passou no Parlamento". O ex-primeiro-ministro também desabafou, citando o "extraordinário nível de sacrifício" que o cargo exige, da intrusão e da pressão sobre a família dele.
John também lembrou os destaques de seu mandato, incluindo a reforma das agências de justiça, a liberalização do comércio e as novas leis raciais.
Confira o anúncio da renúncia de John Key:
Key é o primeiro-ministro da Nova Zelândia desde 2008. No mesmo anúncio, o político afirmou que indicaria Bill English, seu vice, para o cargo de líder do Partido Nacional e, consequentemente, como novo chefe de governo.