"Temos muitas ameaças que estamos tratando, mas a Rússia pode tornar-se uma ameaça real para os EUA por causa do aspeto nuclear", disse James à agência Reuters no Fórum de defesa nacional Ronald Reagan, que se realiza na Califórnia.
"Por causa do seu comportamento tivemos de…repensar o balanço das capacidades que precisaremos", explicou Kendall.
O presidente do Comitê Unido dos Comandantes dos Estados-Maiores das Forças Armadas dos EUA, Joseph Dunford, afirmou que o objetivo de Moscou é confrontar a OTAN e causar danos à sua reputação, bem como limitar a capacidade do exército norte-americano de assegurar a sua presença em todo o mundo.
Mais cedo, o Kremlin afirmou que a Rússia não representa uma ameaça a ninguém mas que, entretanto, não deixará sem atenção ações potencialmente perigosas para os seus interesses. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, sublinhou que Moscou não participará na confrontação imposta com os EUA, a OTAN e a União Europeia e conseguirá em quaisquer condições assegurar a segurança do seu território, bem como dos seus cidadãos.