"A médica militar russa que sofreu ferimentos graves no ataque de artilharia, efetuado pelos militantes da 'oposição' contra o serviço de urgência do hospital do Ministério da Defesa [russo] em Aleppo, faleceu dos ferimentos", afirmou Konashenkov.
Segundo ele, os médicos russos e sírios fizeram todo o possível para a salvar.
"Entretanto, os seus ferimentos se tornaram incompatíveis com a sobrevivência da militar. Agora os médicos estão lutando pela vida do seu colega gravemente ferido – um médico pediatra", acrescentou.
Além disso, Konashenkov disse que a Rússia exige que toda a comunidade internacional e organizações internacionais condenem o assassínio intencional dos médicos militares russos em Aleppo.
"Exigimos a toda a comunidade internacional, bem como ao Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, aos Médicos Sem Fronteiras e a outras organizações internacionais uma condenação forte do assassinato intencional dos médicos militares russos que cumpriam seu dever de médicos e prestavam ajuda médica aos civis de Aleppo. Todos os executantes e os que encomendaram o ataque contra o hospital russo do Ministério da Defesa em Aleppo devem ser responsabilizados de forma correspondente", disse.
Mais cedo, o Ministério da Defesa russo confirmou o ataque contra o hospital móvel russo que causou a morte de uma médica militar russa e deixou mais dois médicos feridos.
Segundo o porta-voz do ministério, Igor Konashenkov, o ataque foi realizado pelos militantes da "oposição" síria.
Além disso, ele afirmou que a Rússia está ciente de onde a "oposição" síria recebeu as coordenadas do hospital russo em Aleppo.