Ao participar do 12º Congresso Brasileiro da Construção, organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Meirelles no entanto, ressaltou que apesar da melhora, a economia brasileira ainda está em recuperação e que o próximo passo é saber o quanto o país vai crescer em 2017. As últimas previsões do IBGE para o próximo ano são de que ainda há riscos da economia brasileira ficar estagnada em 2017.
"Evidentemente, que existia sempre uma análise um pouco talvez não realista do tamanho da crise que nós enfrentamos e do tempo que demoraria para a crise ser resolvida. Agora a solução está sendo tomada já saiu da UTI, mas não vai estar amanhã correndo. Já saiu da UTI, vai ficar um pouco mais de tempo na recuperação e já está em um processo um quanto acentuado. A discussão é quanto estará crescendo no próximo ano, portanto, já há uma consolidação dessa expectativa."
O ministro Meirelles voltou a dizer que para a retomada da economia brasileira são fundamentais a aprovação da PEC que limita os gastos públicos e a reforma da Previdência, que será apresentada nesta segunda-feira (5), no Palácio do Planalto, pelo Presidente Michel Temer para lideranças do Congresso e centrais sindicais.
O texto será encaminhado pelo governo ainda esta semana ao Congresso. De acordo com Temer, o déficit da Previdência Social é de quase R$ 100 bilhões, para este ano, e de R$ 140 bilhões para o ano que vem.
A ideia do governo é a de se fazer uma ampla reforma, com alterações na idade mínima para aposentadoria, a concessão de benefícios e uma regra de transição para a nova lei.
Quando chegar ao Congresso, uma comissão especial será criada para discutir a proposta de emenda à Constituição (PEC) com os demais parlamentares.