Ao lado dos ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Fazenda, Henrique Meirelles, e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, Temer traçou um panorama geral da Previdência brasileira e defendeu a necessidade de se fazer uma grande reforma ao invés de pequenas mudanças no sistema.
Em seu discurso, o presidente explicou que a matéria em questão foi amplamente debatida antes da redação do texto, que, na verdade, ainda está sendo finalizado. Apesar das alterações significativas em relação à atual legislação, o chefe de Estado brasileiro prometeu que tudo será feito com moderação, equilíbrio, serenidade e paciência.
"A #Previdência precisa mudar. Se permanecer no patamar atual, a conta não fecha."
— Michel Temer (@MichelTemer) 5 de dezembro de 2016
Michel Temer destacou que as estimativas para a Previdência nos próximos anos são graves, em um cenário que, na pior das hipóteses, poderá comprometer 18% do PIB até 2060. Hoje, as despesas ficam em torno de 8%.
"Reformar hoje a Previdência é uma maneira de garantir a #Previdência no futuro."
— Michel Temer (@MichelTemer) 5 de dezembro de 2016
As mudanças propostas pelo governo deverão afetar tanto os servidores públicos como os trabalhadores da iniciativa privada. Em um dos pontos mais discutidos, está prevista a fixação de uma idade mínima de 65 anos para a aposentadoria. Atualmente, é possível se aposentar tanto por idade (65 anos para homens e 60 anos para mulheres) quanto por tempo de contribuição, sem fixação de idade mínima nesse último caso, algo considerado pouco realista pelo presidente brasileiro, em comparação com o resto do mundo. A reforma, se aprovada, deverá afetar homens com até 50 anos e mulheres com menos de 45, ficando os demais submetidos a uma regra de transição que ainda será esclarecida.
(AI) Presidente Temer: reforma é a maneira de garantir a #Previdência para o futuro https://t.co/19OqNtqe91 pic.twitter.com/QUnamTjwh6
— Michel Temer (@MichelTemer) 5 de dezembro de 2016
De acordo com o governo, a Previdência Social do Brasil alcançará um déficit de R$ 181 bilhões em 2017.