Crivella concordou que a indenização também deveria ser estendida aos moradores locais, mas acredita que será preciso, inicialmente, tentar reverter a imagem de violência que o Rio tem hoje não só no Brasil como no exterior.
Para a presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagem, seção Rio de Janeiro (ABAV-RJ), Cristina Fritsch, o objetivo do prefeito eleito não é uma utopia.
"É questão de um sonho que pode ser realizado, ou seja, termos uma cidade segura não só para os turistas mas principalmente para seus moradores. Esse sonho envolve investimento, capacitação para nossas polícias, para que a gente tanha uma cidade segura para viver, morar e para receber turistas. O prefeito deve começar por aí."
Cristina defende, porém, o início de uma aproximação da nova equipe da prefeitura com órgãos como RioTur e Secretaria de Turismo, uma vez que está bem próxima a realização do Réveillon e do Carnaval.
"Gostaríamos de conhecer nosso futuro secretário de Turismo, nosso futuro presidente da Riotur e, como associação de classe, nós esperamos que essas pessoas conheçam a cidade do Rio de Janeiro, conheçam sobre turismo para que a gente possa receber cada vez mais turistas na cidade."
A presidente da AbAV-RJ observa que o Brasil é um país distante para quem está nos Estados Unidos e na Europa.
"Temos tarifas caras de passagens de lá para cá, como daqui para lá também. Qualquer coisa quando a gente pensa em aumentar valores de passagens e taxas com esse fim — de dar um seguro para o passageiro ser reembolsado em caso de roubo — eu não sei como ver isso com muitos bons olhos. Com a criação das UPPs, a gente teve uma trégua por um bom tempo e isso foi bastante positivo para a cidade, houve um aumento maior do número de turistas na cidade. Se a prefeitura trabalhar bem a questão da segurança com o Estado do Rio de Janeiro, essa taxa não é nem preciso existir."