'Assassinos das médicas e os seus chefes do Ocidente devem ser castigados'

© Sputnik / Mikhaikl Alaeddin / Acessar o banco de imagensEsta foto de 5 de dezembro de 2016 mostra o que restou do hospital militar russo atingido por bombardeio em Aleppo
Esta foto de 5 de dezembro de 2016 mostra o que restou do hospital militar russo atingido por bombardeio em Aleppo - Sputnik Brasil
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O senador russo, Rostislav Goldshtein, espera que os assassinos das médicas russas em Aleppo sejam castigados de forma justa, informou a assessoria de imprensa do senador.

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"Estes animais são desprovidos de bondade, mesmo se encobrindo com lemas sobre crença e liberdade. Pois o que crê e possui sentimento de justiça, nunca levantaria a mão… para alguém que salva a vida dos outros. Era essa – salvar vidas – a missão das nossas meninas. Trabalhavam com todo afinco em difíceis condições, não aceitas por muitos homens. Somente pessoas corajosas e leais ao seu trabalho são capazes de assumir tal responsabilidade e cumprir com honra o dever que assumiram voluntariamente, socorrer vítimas apesar dos perigos e ameaça à sua própria vida", disse Golshdtein, senador da câmara alta do parlamento russo, à Região Autônoma Judaica, onde foram mortas médicas russas mortas em bombardeio.

Segundo Goldshtein, "a tragédia que aconteceu em 5 de dezembro é um grande pesar para todos nós, uma perda que não pode ser compensada, uma dor aguda na alma. <…> quero acreditar e estar seguro que o castigo encontrará estes assassinos infames e desumanos, bem como os seus chefes que estão nos seus gabinetes confortáveis no Ocidente, que criaram estas pessoas para os seus interesses, deram armas para elas e tentam protegê-las do castigo merecido".

Na segunda-feira (5), o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, disse que militantes da chamada "oposição" síria atacaram o hospital móvel russo em Aleppo, que resultou na morte de duas médicas militares russas e deixou ferido outro médico. Além deles, o ataque atingiu residentes locais que aguardavam atendimento médico.

Ambas as médicas serviam no hospital de Birobidzhan, capital da Região Autônoma Judaica.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho declarou que tais ataques comprovam que as partes beligerantes não são capazes de proteger os médicos.

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