Israel nega visto a ativista por envolvimento em ações contra o país

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Na segunda-feira (05), Israel negou a entrada no país de um ativista, alegadamente do movimento global chamado 'Boicote, Desinvestimento e Sanções' (BDS), por sua suposta atividade anti-israelense.

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O país nega frequentemente a entrada a pessoas consideradas ativistas estrangeiros pro-palestinos. Pela primeira vez Israel não autoriza emissão de visto a uma pessoa por seu alegado envolvimento na atividade do BDS.

Isabel Phiri trabalhou como assistente do secretário-geral no Conselho Mundial de Igrejas (WWC na sigla em inglês), organização que tem apoiado o movimento BDS desde 2002.

Aryeh Deri, ministro do Interior de Israel, informou que a "concessão de autorização de entrada a ativistas como Phiri reforça as atividades ilegais nas quais ela e seus companheiros estão envolvidos", e que ele "não tem qualquer intenção de ajudá-los nisso".

"Vou usar toda a autoridade de que disponho para evitar danos a Israel", destacou o ministro.

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De acordo com Deri, o WWC estava ligado ao programa de acompanhamento ecuménico na Palestina que visa "mudar o envolvimento da comunidade internacional no conflito, exortando-os a agirem contra injustiça na região".

Segundo os dados, o WWC realizou um programa de acompanhamento que permitiu levar 1,5 mil voluntários a Israel.

Este precedente acontece após o anúncio do plano que prevê deportação de Israel de todos os apoiantes do BDS que se encontram no país. O respetivo plano foi anunciado pelos ministros do Interior Aryeh Deri e da Segurança Pública Gilad Erdan.

O movimento BDS tem por objetivo contribuir para que instituições financeiras desistam da sua participação na economia de Israel até que o país abandone os territórios no Oriente Médio que ocupou e reconheça o Estado da Palestina como um país soberano.

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