Segundo o seu porta-voz, major Roger Cabiness, para o Pentágono é importante equipar o Exército com meios ofensivos avançados de guerra eletrônica e aumentar a proteção da chamada cadeia de destruição (kill-chain), um termo usado por especialistas em cibersegurança da empresa Lockheed Martin.
Esses especialistas descreveram a sequência mais difundida de arrombamento de sistemas de informação. A kill-chain também pode ser considerada como uma tática de ataque para prevenir um ataque do inimigo ou para organizar sua própria ofensiva.
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— U.S. Military Forum (@USMilitaryForum) 27 de outubro de 2015
Segundo o colunista e analista do portal Scout Warrior Chris Osbourne, pode se tratar, por exemplo, da proteção de um drone americano contra arrombamento por parte dos meios da guerra eletrônica do inimigo.
De acordo com o documento do Pentágono, a principal ferramenta da Marinha americana são os sistemas de supressão de sinais radioeletrônicos de nova geração (NGJ). Em particular, há planos para equipar o avião EA-18G Glowler da Marinha dos EUA com dois transmissores que "abafem" as frequências do inimigo.
Assim, o Pentágono prevê que os sistemas de nova geração permitam que os aviões americanos escapem aos sistemas da defesa antimíssil russos. Entretanto, os especialistas americanos avaliam os sistemas russos S-300 e S-400 como uns dos melhores do mundo, escreve The National Interest.