"A direção de investigação de crimes ligados ao uso de meios e métodos proibidos de guerra <…> detectou no âmbito do processo judicial sobre o sequestro de dois militares russos — Aleksandr Baranov e Maksim Odintsov — que os cidadãos ucranianos Roman Tkachenko e Sergei Pavlenko estiveram envolvidos na organização deste crime. Em função do papel de cada um deles, são acusados à revelia de 'apoio ao sequestro de uma pessoa'", diz-se no comunicado.
Mais cedo, o Ministério da Defesa da Rússia informou que oficiais do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla ucraniana) detiveram de forma ilegal e depois levaram da Crimeia para a Ucrânia dois militares russos. As autoridades ucranianas tentam fabricar um processo judicial contra estes militares russos. A fonte da agência russa RIA Novosti informou mais tarde que os funcionários do SBU atraíram os dois militares russos, que prestam serviço como contratados, para o posto de controle fronteiriço em Dzhankoy fingindo que lhes queriam entregar documentos sobre sua formação superior. Um tribunal local ucraniano deteve os militares russos para dois meses. Segundo o chefe do SBU, Vasily Gritsak, estes militares, que antes da reunificação da Crimeia com a Rússia pertenciam às Forças Armadas ucranianas, foram detidos por deserção e alta traição.