Page qualificou a cronologia dos eventos dos últimos anos na Ucrânia e na Crimeia como um dos exemplos mais claros de "notícias falsas".
"Tenho a certeza que surgirão novas possibilidades de ultrapassar essas noções equivocadas e esse vetor incorreto adotado em relação à Ucrânia", informou o conselheiro à agência RIA Novosti.
Page contou sobre os objetivos da sua viagem à Rússia. Na opinião dele, em breve, as oportunidades de contatos com o setor privado serão as mais propícias. O conselheiro ressaltou que atualmente está trabalhando com uma série de projetos do setor.
Ao mesmo tempo, Page comentou a privatização da petrolífera russa Rosneft:
"A transação indica que as sanções do Ocidente prejudicaram mais a atividade empresarial ocidental do que a empresa russa", assinalou.
Segundo Page, "as empresas norte-americanas, bem como as europeias, demonstram elevado interesse em voltar ao mercado russo".
Durante sua visita a Moscou, Carter Page discursará, na segunda-feira (12), no Centro Multimídia da Agência Internacional de Notícias Rossiya Segodnya. O tema da respectiva apresentação é o seguinte: "Afastando-se da hipocrisia – estratégias potenciais na época da estagnação econômica, ameaças à segurança e notícias falsas".
Ainda durante sua campanha eleitoral, Trump chegou a considerar a questão do reconhecimento da Crimeia como parte da Rússia. Por sua vez, Kremlin manifestou esperança de que o futuro 45º presidente dos EUA cumpra as suas promessas.