O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e o líder das FARC, Rodrigo Londoño, assinaram em 24 de novembro um novo acordo após o original ter sido rejeitado em um plebiscito nacional.
No entanto, as mudanças não atenderam as duas principais demandas da oposição liderada pelo ex-presidente Alvaro Uribe, a saber, de que os líderes da guerrilha pagassem com prisão por seus crimes e fossem impedidos de concorrer a cargos eleitos.
El Nunca y el Siempre de Santos (Su nuevo Acuerdo con FARC) pic.twitter.com/nq89qNXRwI
— Álvaro Uribe Vélez (@AlvaroUribeVel) 4 de dezembro de 2016
O acordo prevê que os guerrilheiros se concentrem em zonas acordadas com o governo e que, no mais tardar em cinco meses, entreguem as armas e formem um partido político com seus 7.000 combatentes, pondo fim a um conflito de 52 anos que deixou 220.000 mortos e milhões de deslocados.
O governo colombiano espera ainda que o Tribunal Constitucional autorize um mecanismo rápido para implementar o acordo, incluindo uma anistia para os rebeldes que não estejam implicados em crimes de guerra ou em crimes contra a humanidade.